A gigante tecnológica Tencent recebeu mais uma estocada do governo chinês, desta vez a retirada das prateleiras da versão PC de Monster Hunter World, que foi lançada na semana passada. Segundo a empresa, as razões que levaram à retirada dizem respeito a certas partes do jogo não cumprirem com as regras do país, levando a uma significante quantidade de queixas e a revocação da licença para o manter nas lojas.
O gigantesco mercado chinês é difícil de penetrar, e a Tencent tem servido como parceiro nacional para a distribuição de jogos produzidos no exterior, mas já não é a primeira vez que os seus títulos entram na “lista negra” dos reguladores. A tecnológica ainda aguarda, por exemplo, a luz verde para a distribuição de Playerunknown’s Battlegrouds. Como consequência, as ações da Tencent caíram 2.4% esta segunda-feira, segundo a Bloomberg, e para a Capcom representou um “rombo” de 10%.
Monster Hunter World foi lançado em janeiro nas consolas PS4 e Xbox One e venderam globalmente 8,3 milhões de cópias, tornando-se um dos títulos mais lucrativos dos últimos anos para a empresa nipónica. A estreia da série no PC ficou marcada para a semana passada, tendo imediatamente batido recordes de audiência, registando um pico de 240,901 jogadores simultâneos no Steam a caçar monstros. Este ano não houve tamanho sucesso na plataforma de distribuição digital, que anteriormente era detido por Far Cry 5. Bateu ainda o recorde do jogo japonês mais popular de sempre no Steam, que pertencia a Dark Souls III, tendo registado um pico de 129,831 jogadores.
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