Quem diria que as galáxias mais pequenas foram aquelas que mais contribuíram para a formação das estrelas que as pessoas podem ver à noite? Os investigadores tentaram perceber como a evolução das galáxias e a formação das estrelas estiveram ligadas há mais de seis mil milhões de anos, numa fase considerada como importante para a formação do Universo.
“Nós já suspeitávamos que as galáxias anãs tinham contribuído para a primeira vaga de formação de estrelas, mas esta é a primeira vez que conseguimos medir de forma o efeito que tiveram. E parece que tiveram um papel surpreendentemente grande”, comentou Hakim Atek, da universidade de Lausanne, na Suíça.
Os novos dados foram conseguidos através da Wide Field Camera 3 do telescópio espacial Hubble, que através das maiores capacidades de infravermelhos conseguiu calcular com mais precisão o número de estrelas formadas.
De acordo com a equipa de investigação, à velocidade que as galáxias anãs estão a produzir estrelas, nos próximos 150 milhões de anos o número da massa estelar pode duplicar. Para um crescimento semelhante as galáxias de média e alta massa precisariam entre um a três mil milhões de anos.
Através de um comunicado a NASA revela ainda que através destas descobertas podem ser dados importantes passos na compreensão da evolução do Universo.
Nota de redação: foi corrigida uma informação no texto por indicação de um leitor
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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