No próximo dia 21 de agosto, quando a Lua se atravessar entre a Terra e o Sol, nós, habitantes do Planeta Azul, vamos poder vislumbrar um eclipse solar total ao longo de 160 segundos. A NASA, no entanto, não se sente satisfeita e, por isso, decidiu que vai perseguir o fenómeno durante um pouco mais de tempo com um par de antigos bombardeiros WB-57F para registar o máximo possível em imagens.
Estes aviões foram utilizados pela primeira vez em 1957, mas a agência espacial recuperou-os com inúmeros instrumentos de reconhecimento. O que mais se vai destacar nesta missão, são os telescópios integrados no nariz das aeronaves, que deverão servir para capturar fotografias, vídeos e imagens termais, tanto do eclipse, como de Mercúrio, que vai estar mais visível nesse dia.
As ambições da NASA não são puramente artísticas. Importa dizer que esta é também uma rara oportunidade para armazenar dados relevantes para o estudo do Sol, e mais especificamente para a análise da sua atmosfera, que é substancialmente mais quente do que a superfície. A comunidade científica ainda não tem uma resposta para este contraste de temperaturas, mas espera que as imagens registadas no próximo dia 21 possam vir a esclarecer parte do assunto.
Os bombardeiros atingem velocidades de 965 km/h e deverão ser capazes de se manter no encalço da sombra lunar durante três minutos e meio, uma vez que esta vai parte da superfície terrestre à velocidade de 3.862 km/h.
O fenómeno não poderá ser avistado de forma plena em todas as partes do mundo. Em Portugal, por exemplo, o eclipse do Sol será pouco visível, já que é parcial e começa já ao final do dia, quase no ocaso, mas restam sempre as imagens que a NASA vai partilhar.
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