Portáteis, netbooks, tablets, telemóveis ou impressoras continuam a ser, de entre os equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), aqueles que os portugueses mais procuram. Pelo menos a avaliar pelo número dispositivos deste tipo introduzidos no mercado durante o ano passado.

A categoria dos equipamentos informáticos e de telecomunicações é a que ocupa uma "fatia" maior entre os 65,9 milhões de EEE que em 2011 deram entrada no mercado nacional, sendo responsável por 22,3 milhões de dispositivos colocados em lojas. O valor representa, ainda assim, um decréscimo de 8,82% face ao verificado um ano antes.

Os números são da ANREE - Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, perante a qual devem estar registadas todas as empresas que fabriquem, importem ou vendam este tipo de dispositivos - e que no ano passado eram 1.614, mais 48 que em 2010.

De acordo com a associação, apesar do aumento do número de empresas registadas, verificou-se uma quebra generalizada em matéria de equipamentos introduzidos no mercado. O valor registado durante o ano passado (65.876.693) fica 15% abaixo do verificado em 2010.

A única exceção a aplicar-se aos equipamentos de distribuição automática (distribuidores de comida, bebidas, caixas ATM e outros), que cresceram 22,2%, para as 704 mil unidades, realça a ANREE.

Já os equipamentos de Lazer e Desporto - como os videojogos, consolas ou equipamentos desportivos eletrónicos - destacam-se por terem revelado a maior quebra, com menos 50,33% de unidades introduzidas no mercado nacional, face a um ano antes. A categoria, que em 2010 era responsável pela entrada de cerca de 6,5 mil unidades no mercado, fica-se agora pelas 3,2 mil.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes