Segundo a Panda, o número de equipamentos expostos a códigos que roubam a identidade dos utilizadores "aumentou em 800 por cento entre o segundo e o quarto trimestre de 2008".

A empresa informa que a partir de uma análise recente a 67 milhões de computadores, 1,1 por cento dos utilizadores estavam expostos a códigos maliciosos activos e susceptíveis de furtar a sua identidade. Isto porque, durante o processo de estudo, os computadores que mostraram comportamento anómalo "estavam infectados por malware activo, o que corresponde a vírus residentes na sua memória no momento da análise".

A Panda refere ainda que esta é uma quota preocupante na medida em que 35 por cento dos equipamentos observados estavam preparados com antivírus actualizados.

Transportando os resultados para uma escala mundial, a empresa refere que o número de utilizadores sujeitos a este tipo de crime já atinge os 10 milhões de internautas.

Posto isto, a Panda sublinha que esta pode ser uma tendência que veio para ficar, podendo continuar ao longo deste ano e no próximo. Os riscos deverão aumentar a uma escala mensal de 336 por cento, reforça.

No topo dos ataques encontram-se os troianos bancários, grupo de onde se destacam os códigos Cimaz, Bankolimb, Torpig, Banker ou Sinowal.

Os que se destinam a roubar dados para plataformas de jogos também se irão manter na ordem do dia, principalmente os conhecidos Lineage, Legmir, Wow o MSNPasword.