Quando a Philips apresentou a nova gama de televisores para a primeira metade de 2015, a marca deu um grande destaque aos videojogos. A tecnologia Ambilight da empresa, que projeta iluminação LED de acordo com os conteúdos que estão a ser transmitidos, até ganhou um modo de gaming.

E para suportar esta nova aposta, a TP Vision tinha firmado uma parceria com o serviço de streaming de jogos OnLive. A plataforma tinha até previsões para chegar ao mercado português nos próximos meses.

Mas sem que nada o fizesse prever, a OnLive decidiu encerrar os seus serviços. O funcionamento cessa definitivamente a 30 de abril e as patentes que a tecnológica detinha foram vendidas à Sony.

Os televisores Philips com o sistema operativo Android saem assim prejudicados, pois este seria um dos chamarizes dos novos modelos.

Isto significa que para quem vai comprar um televisor Philips com Android, há menos um ponto de interesse, ainda que exista a possibilidade de download de jogos da Play Store e de empresas específicas como a Gameloft e Electronic Arts.

Mas para quem já adquiriu um destes televisores, a Philips está a tentar arranjar uma forma de compensação.

"Estamos atualmente a investigar alternativas de compensação que se adequem à descontinuação (de parte) dos seis meses de subscrição do OnLive Game Service que foi oferecido nas Philips Smart TV com Android", comenta a empresa numa declaração oficial enviada ao TeK.

Coloca-se ainda uma outra questão, relacionada com os consumidores que compraram um comando de videojogos para poderem jogar de forma mais dedicada.

Neste caso em concreto a Philips já não toma uma atitude protecionista dizendo apenas que o comando "funciona com uma grande variedade de jogos" que não apenas os do OnLive.

Rui da Rocha Ferreira


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico