![Primeiro cão robótico da Boston Dynamics chega ao mercado em 2019](/assets/img/blank.png)
A Boston Dynamics, conhecida pelo seu trabalho no ramo da robótica, pode estar prestes a comercializar o seu primeiro produto: um cão de "pequeno porte" a que a tecnológica chama SpotMini.
O lançamento foi anunciado em maio, e Marc Raibert, fundador da empresa, confirmou recentemente que o SpotMini vai chegar ao mercado em julho de 2019. Numa fase inicial, a Boston Dynamics vai criar mil unidades por ano.
De acordo com a Inverse, a empresa está a criar uma plataforma flexível que dará várias utilidades a este robot. Atualmente, o SpotMini está a ser testado para auxiliar trabalhadores em cenários de construção civil, mas o "cão" também poderá ser utilizado para efeitos de segurança, funcionando como vigilante, ou como assistente doméstico.
O Mini é uma versão reduzida do Spot, que pode ver a deslocar-se facilmente entre lances de escada e terreno acidentado no vídeo em baixo.
Os vídeos da empresa são bastante populares no YouTube e ganharam espaço na cultura pop da internet. Devido à sua agilidade e balanço, estas criações são capazes de reproduzir movimentos muito semelhantes às versões reais, o que criou alguns calafrios nos internautas que recordaram filmes como o I, Robot, em que os andróides se revoltam contra a humanidade.
O SpotMini, pelo seu tamanho e acabamento, pode não ser tão assustador quanto os restantes robots da Boston Dynamics - este modelo tem pouco menos de um metro de altura e 25 quilogramas de peso contra os 75 quilos e os quase 2 metros da versão padrão. A tecnológica norte-americana acredita que este modelo pode ser de maior utilidade para o consumidor final, uma vez que o seu tamanho lhe permite chegar a espaços onde outros dificilmente chegariam. Adicionalmente, esta versão tem uma capacidade que lhe pode facilitar a locomoção em espaços fechados: abrir portas.
![tek spotmini tek spotmini](/assets/img/blank.png)
Raibert explica ainda que a empresa está a programar o braço robótico do SpotMini para que este consiga operar pequenas ferramentas. No futuro, o empresário espera que outras empresas possam desenvolver aplicações que dêem a este braço novas utilidades.
Recorde-se que a empresa é propriedade da chinesa SoftBank, depois de o conglomerado a ter comprado à Google, em 2017.
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