O Laboratório Nacional de Los Alamos vai utilizar os processadores Opteron da AMD para o desenvolvimento de dois novos clusters Linux que serão utilizadores em modelação e simulação na área de Defesa Nacional dos Estados Unidos, para além de actividades relacionadas com investigação médica e ambiental. Este é o segundo grande anúncio relativo à utilização destes processadores em computação de larga escala no espaço de um mês, sendo que ainda no final de Julho a AMD tinha revelado que os Opteron iriam ser utilizados na construção do maior supercomputador chinês.



Os cluster que estão em desenvolvimento neste laboratório norte-americano receberam o nome de "Lightning" e "Orange" e deverão empregar mais de 3.000 chips da AMD. O sistema será desenhado e construído pela LinuxNetworx, que já foi responsável pela implementação do terceiro mais potente supercomputador do mundo, instalado no Lawrence Livermore National Laboratory.



O primeiro cluster deverá estar finalizado em Outubro e deverá ser classificado no topo da lista dos supercomputadores mais potentes do mundo, com uma capacidade de processamento teóricos de 11.2 teraFLOPS garantida por mais de 2.800 processadores Opterom.



O "Lightning" vai suportar o programa de simulação avançada e computação da National Nuclear Security Administration, o ASCI-Advanced Simulation and Computing, que assegura a segurança e fiabilidade do armamento nuclear.



O projecto Institutional Computing do Laboratório de Los Alamos irá integrar o cluster Orange que suportará as pesquisas científicas, médicas e ambientais onde se incluem o desenvolvimento de antibiótiocos e simulações de incêndios florestais ou de recursos hídricos. O Orange é um cluster de 256 nós e integrará a tecnologia InfiniBand para gestão da largura de banda de comunicação e escalabilidade.

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