A sonda Philae, enviada pela sonda-mãe Rosetta, tocou a superfície do cometa 67P. Esse feito já ninguém o tira ao Homem, nem à Agência Espacial Europeia, responsável pela missão de exploração. Mas os investigadores da ESA também já vieram a público afirmar que o sistema de fixação do robot ao corpo celeste pode não ter funcionado, algo que deixa a missão numa posição sensível.



Além da grande velocidade a que o cometa se desloca, devido ao seu pequeno tamanho acaba por não ter uma grande força gravitacional. De acordo com algumas informações da imprensa internacional, a Philae pode inclusive ter aterrado três vezes – a primeira tal como era esperado e as outras duas após ter perdido contacto com o 67P devido à falta de fixação.



Quem o diz é o Philae_ROMAP, o perfil de Twitter de um dos componentes que está a bordo da sonda – e que é gerido pela ESA. Com três aterragens confirmadas parece também confirmada a teoria de que o robot não está de facto fixado.


Atualmente a ESA está à espera que a rotação do astro coloque de novo a Philae em contacto com a Rosetta para que sejam apurados dados mais concretos sobre esta situação.



O cenário mais grave é aquele onde a sonda perde contacto com o cometa e perde-se no espaço. Mesmo que tal venha a acontecer, a ESA poderá contar sempre com a Rosetta, que continua a orbitar o 67P, mas um dos principais aliciantes da missão acabaria por ser “destruído”.



Mas tal como escreve o Público, mesmo que o sistema de arpões do Philae não tenha funcionado, há a hipótese de o robot de exploração estar fixado ao cometa – através de duas das três brocas que existem nos suportes do sistema.



A ESA ainda vai tentar perceber porque não funcionou o sistema de fixação, na tentativa de corrigir o mesmo e prosseguir com a missão tal como planeado.



Nota de redação: corrigida gralha em que era usada a palavra "planeta" quando se devia ler "cometa". Obrigado aos leitores pela indicação


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico