A Symantec publicou o relatório mensal dedicado ao spam mundial onde apura que, no início Novembro, o número deste tipo de mensagens de correio electrónico em circulação baixou significativamente. Segundo a empresa de segurança informática, a quebra prende-se essencialmente com o encerramento da McColo, que alegadamente alojava um número elevado de comandos e sistemas de controlo botnet.

Contudo, a Symantec adverte que o volume de spam vai aumentar novamente, quanto mais não seja pela aproximação da época natalícia e da quantidade de publicidade associada a ofertas e promoções especiais distribuídas por correio.

Mesmo assim, a empresa apurou que das mensagens de spam em circulação a maior proporção estava relacionada com serviços de Internet (23 por cento), nomeadamente alojamento de páginas, spamware, entre outros. O spam relacionado com produtos ficou colocado no segundo posto da tabela (18 por cento), enquanto que a propaganda a serviços financeiros e de saúde ficaram em terceiro e quarto lugar com, respectivamente, 16 e 11 pontos percentuais. O spam alusivo a conteúdos para adultos ocupou a 5ª posição da lista, com uma margem de 6 pontos percentuais.

A origem deste tipo de mensagens continua a ser maioritariamente os Estados Unidos, país a partir do qual é enviado 26 por cento do spam.

As conclusões da Symantec indicam ainda que o spam por imagens continua a ter impacto, perfazendo 10 por cento do total de mensagens não solicitadas a circular em Novembro.

O mesmo documento também revela que as reacções às campanhas presidenciais norte-americanas são um dos temas preferidos dos spammers e que o envio de mensagens em inglês e italiano estão a marcar as tendências actuais.

Por fim, a empresa indica que o spam de propaganda a casinos continua a aumentar e que os ataques terroristas do Mumbai servem de tema para a propagação de inúmeras mensagens que escondem códigos maliciosos.