
De acordo com a mais recente edição do Experis Tech Talent Outlook, a Projeção para a Criação Líquida de Emprego, para o terceiro trimestre situa-se agora em +19%, com Portugal a ficar a 17 pontos percentuais abaixo da média global.
O relatório aponta que a Projeção para os próximos três meses revela uma redução de seis pontos percentuais face ao trimestre anterior e de três pontos percentuais quando comparada com a do primeiro trimestre do ano. Apesar disso, verifica-se um ligeiro crescimento de dois pontos percentuais face ao período homólogo em 2024.
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Segundo o relatório, 42% dos empregadores inquiridos em Portugal tencionam aumentar as suas equipas no próximo trimestre. Por outro lado, 23% antecipam reduções na sua força de trabalho e 34% esperam manter o número atual de colaboradores.
Quando questionados sobre as principais razões para aumentarem as suas equipas, os empregadores portugueses do sector das TI destacam o crescimento da empresa e consequente necessidade de criação de mais postos de trabalho (30%). Seguem-se questões como os avanços na tecnologia que exigem novos conhecimentos e funções, destacados por 26% dos empregadores, bem como as mudanças nas competências necessárias para os serviços, dando origem a novas posições, referida por 22%.
Nos casos em que existe uma previsão de redução no número de trabalhadores, a otimização dos processos para aumentar a eficiência é indicada como a principal motivação, sendo referida por 40% dos empregadores. Seguem-se motivos como a reorganização das empresas e downsizing, assim como as evoluções na procura, que limitam a necessidade de determinados perfis, ambos referidos por 33% das empresas.
Citado em comunicado, Nuno Ferro, Brand Leader da Experis, afirma que “os dados para os próximos três meses refletem um mercado das TI mais moderado em Portugal, influenciado pelos efeitos do abrandamento económico e da incerteza global".
"Apesar disso, as empresas vão continuar a necessitar de acompanhar a transformação tecnológica e a crescente adoção da IA para assegurarem a sua competitividade atual e futura, pelo que continuaremos a registar procura por perfis tecnológicos especializados, que garantam às empresas essa transição", detalha o responsável.
Segundo Nuno Ferro, o grande desafio para as organizações vai estar "no equilíbrio entre a aposta em talento e a otimização de recursos, num contexto em que os perfis mais especializados continuam a ser escassos e altamente competitivos a nível global”.
A nível global, o sector das TI mantém-se com a Projeção para a Criação Líquida de Emprego mais elevada para o terceiro trimestre de 2025, situando-se em +36%, num aumento de 1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 7 pontos percentuais face ao mesmo período de 2024.
Os países com a Projeção mais elevada nas TI, a nível mundial, são a Noruega (+60%), os Emirados Árabes Unidos (+55%) e a Bélgica (+52%). Com as intenções menos otimistas, encontram-se a Eslováquia (-11%), a Argentina (-6%) e a Grécia (+5%).
Na região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) a Projeção situa-se nos +31%, registando uma subida de 5 pontos percentuais em comparação com o trimestre passado e de 6 pontos percentuais face ao período homólogo do ano passado.
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