
Apesar dos drones já serem utilizados como ferramentas de procura e salvamento de pessoas, nos mais variados cenários, a sua dependência do GPS para a navegação tornam-nos menos eficazes em áreas mais densas, como as florestas. As copas das árvores tendem a bloquear o sinal, dificultando a sua circulação. Nesse sentido, o MIT fez testes equipando os drones com a mesma tecnologia utilizada nos veículos de condução autónoma.
Os investigadores desenvolveram um drone que utiliza a tecnologia LIDAR para mapear as florestas. Um drone equipado com o sistema consegue criar um mapa 2D que inclui a orientação das árvores, informando os restantes drones dos locais que já visitou. Nesse sentido, a tecnologia funde os mapas individuais da frota de drones, criando uma imagem completa dos locais que estão a ser “varridos”, descartando assim a orientação por GPS.
Inicialmente o mapa está disposto a negro, mas os drones vão pintando os locais por onde passam, ficando identificadas a cinzento. Dependendo da altura das árvores, estas ficam assinaladas a verde ou azul. Os investigadores do MIT testaram o sistema não só em ambientes simulados, capazes de gerar mapas aleatórios, mas também em áreas florestais em parceria com a NASA.
Em ambos os cenários cada drone conseguiu mapear cerca de 20 metros quadrados, colaborando para a fusão dos mapas. Ainda assim, o sistema requer a presença de estações terrestres para unir “as pontas soltas” dos mapas e de um módulo para fazer o reconhecimento das pessoas. Ainda assim, segundo os investigadores, quando a tecnologia estiver finalizada será possível procurar desaparecidos com maior velocidade, e reduzir substancialmente o número de pessoas envolvidas.
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