A Panda Software revelou que durante o segundo trimestre deste ano foi registado um aumento no número de troianos no conjunto de malware identificado. Os cavalos de tróia contabilizam cerca de 54,4 por cento do novo malware activo na rede, mais 7,4 por cento que no trimestre anterior, onde se ficavam pelos 47 por cento do total.


Paralelamente, o número de worms activos tem vindo a baixar, perfazendo menos de 5 por cento do total.


Os dados revelam que o malware continua a ser largamente utilizado com fins lucrativos pelos ciber criminosos, nomeadamente através dos troianos.


De acordo com Luís Corrons, director da PandaLabs "os troianos são códigos maliciosos extremamente versáteis" que permitem aos cibercriminosos "roubar informações confidenciais, controlar os computadores afectados de forma remota, roubar passwords, entre outros".


Entre a nova vaga de malware, a Panda Sotware alerta também para a utilização de bots (16 por cento) e de troianos que exploram as backdoors dos computadores (12 por cento).


Luís Corrons refere que a situação actual da Internet "é preocupante" uma vez que "a quantidade de malware está a aumentar progressivamente e na maioria das vezes relaciona-se com o cibercrime".


O mesmo responsável adianta ainda que a maior ameaça destes códigos é a discrição com que estes actuam, já que muitas vezes os utilizadores nem se apercebem da existência de malware nos seus computadores pessoais.


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