Cerca de 815.000 milhões de euros, ou exatamente 1,038 biliões de dólares, é o valor que a venda de gadgets irá gerar durante este ano em todo o mundo, segundo um estudo divulgado durante a CES.

Os resultados da análise, promovida em parceria pela Consumer Electronics Association e pela GfK e divulgada pela Associated Press , antecipam um abrandamento da procura em regiões como a Europa e os Estados Unidos, que contudo será compensado pelo aumento das vendas nos países em desenvolvimento.

Prevê-se que este conjunto de países, onde se incluem nomeadamente a China e a India, seja responsável por 46% das vendas mundiais de gadgets, quando há quatro anos atrás a representatividade se situava nos 37%.

Os 1,038 biliões de dólares previstos para este ano representam uma subida de cinco por cento comparativamente a 2011, valor ligeiramente abaixo da taxa de crescimento registada de 2010 para 2011 (8%).

Um outro estudo sobre hábitos de consumo, igualmente apresentado na CES, mas promovido pela Accenture, aponta para o crescimento do número de utilizadores de dispositivos móveis, com 53% dos inquiridos a afirmarem ter um smartphone, quando em 2010 a percentagem se situava nos 28%. O número de pessoas que têm tablet passou dos oito por cento para os 12% em 2011.

Entre os entrevistados, 27% admitem que têm planos no sentido de adquirirem um smartphone durante este ano, comparativamente aos 24% registados no estudo anterior, enquanto 16% apontam a mesma intenção, mas para os tablets, o dobro do valor registado em 2010.

O mesmo estudo revela uma quebra no consumo de televisão a partir do meio tradicional, o televisor, indicando, por sua vez, um crescimento da visualização de conteúdos de entretenimento a partir de dispositivos como o smartphone e o tablet.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Patrícia Calé