
As vendas do tablet da Microsoft nos últimos três meses do ano ficaram abaixo do esperado por alguns analistas, revelando um interesse moderado dos consumidores por esta estreia da Microsoft num novo mercado.
As estimativas iniciais da UBS, por exemplo, previam que a empresa vendesse dois milhões de unidades dos novos Surface entre outubro e dezembro. A mesma casa de investimentos conclui agora que a empresa não terá vendido mais de um milhão de unidades no período em análise.
Numa nota divulgada por vários meios, a UBS defende que o entusiasmo gerado em torno do Surface acabou por não se traduzir em vendas efetivas, como seria de esperar.
Esta análise atribui responsabilidades à oferta forte da concorrência, por um lado, mas também à estratégia de distribuição da Microsoft, que limitou a disponibilidade do produto e diminuiu as hipóteses de sucesso da sua chegada ao mercado. Durante a maior parte do trimestre o equipamento só esteve à venda em lojas próprias.
A UBS mantém, no entanto, a fé na versão Pro do Surface, que acredita poder afirmar-se como uma alternativa interessante para o mercado empresarial. A versão Pro do equipamento deverá ser lançada até final do mês e custará entre 900 e 1.000 dólares.
De sublinhar que no último trimestre do ano a Apple deve ter vendido cerca de 20 milhões de unidades do iPad, um número muito acima do estimado para Microsoft que está a estrear-se na venda deste tipo de dispositivos onde a Apple detém a liderança confortável do mercado.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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