
A ministra da presidência e da modernização administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, subiu ao palco do 26º Digital Business Congress, promovido pela APDC, e referiu que os serviços digitais da Administração Pública devem ser mais “amigos do cidadão”, mais inclusivos, mais seguros e mais fáceis de encontrar.
No entanto, a representante do Governo disse que “nem sempre é isso que acontece”. Maria Manuel Leitão Marques afirmou que a Administração Pública deve abraçar uma cultura de inovação e que é preciso fazer esforços no sentido de desenvolver as competências digitais deste órgão, acrescentando que a escassez de profissionais de TIC é um dos grandes desafios da modernização administrativa.
Maria Manuel Leitão Marques afirmou que existem alguns desafios que a dimensão online da Administração Pública enfrenta nos dias correntes e ao quais deve dar resposta.
Um deles prende-se com a inclusão digital, tendo em conta que 30% da população portuguesa não utiliza a internet.
Por outro lado, coloca-se a questão a experiência de utilização dos serviços digitais. A ministra disse que é preciso apostar numa maior integração, numa maior acessibilidade e numa maior simplicidade dos processos digitais.
Maria Manuel Leitão Marques referiu que inovação é também um desafio. A Administração Pública deve investir na reinvenção dos serviços, e isso só pode ser feito através da experimentação.
Disse ainda que há que investir no desenvolvimento de competências digitais, tanto ao nível dos utilizadores como ao nível daqueles que prestam os serviços. A representante do Governo acrescentou que a escassez dessas competências assume uma dimensão crítica na Administração Pública.
Ela frisou que este órgão deve ser o garante da privacidade e protecção do cidadão, aludindo à importância da criação de sistemas seguros que salvaguardem a confidencialidade dos seus dados digitais.
Assim, Maria Manuel Leitão Marques explicou que os três eixos de acção do processo de modernização da Administração Pública são a Integração e Interoperabilidade, para que os vários níveis administrativos possam interagir dinâmica e eficientemente; a Inovação e a Competitividade, para que Portugal se possa afirmar como uma referência da modernização; e a Partilha de Recursos, para que sejam evitadas redundâncias e desperdícios desnecessários.
A construção de uma Administração Pública mais moderna, mais próxima do cidadão e mais em linha com o que de melhor se faz na Europa, passa pela aposta na inclusão digital e social, na simplificação e na redução da burocracia.
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