O número de portugueses que recorre à Internet para se informar sobre os candidatos eleitorais duplica em 2009, revela um estudo publicado esta segunda-feira.




Os dados foram recolhidos entre 27 de Maio e 1 de Junho deste ano, pela Netsonda. Nas últimas eleições legislativas, 31 por cento dos inquiridos utilizaram a Internet como fonte de informação sobre os candidatos, em 2009 o valor subiu para 60 por cento, são os resultados do estudo divulgado ontem.




Cerca de cinco em cada três pessoas pretende ainda informar-se através da internet em relação às próximas legislativas.


A análise - realizada através do Painel de Opinião sobre Eleições e Internet da Netsonda - revela também que são os mais jovens e os homens quem demonstra mais intenções de recorrer à Web para esclarecimentos eleitorais.


Oitenta e seis por cento dos inquiridos tiveram acesso à informação acedendo a sites noticiosos. Os restantes sites e blogues são referidos por aproximadamente duas em cada cinco pessoas que responderam ao inquérito. As redes sociais - principalmente o Hi5, o Facebook e o MySpace - registaram as preferências de uma em cada cinco pessoas.


O Expresso (60% das preferências) e o Público (59%) estão entre os sites noticiosos mais visitados pelos eleitores, seguidos pelo Jornal de Notícias (48%) e o DN (45%). Cada inquirido acede, em média, a quatro sites noticiosos nas suas pesquisas.


Os sites dos partidos políticos despertaram o interesse de menos de metade dos entrevistados (44%), sendo este grupo constituído principalmente por homens com 45 anos ou mais.


Na análise comparativa, o meio de comunicação mais utilizado como fonte de informação em período eleitoral continua a ser a televisão, que regista 52 por cento das preferências. A imprensa escrita é o meio de eleição de 20 por cento dos entrevistados, seguida pela Internet, com 17 por cento. A rádio foi o menos valorizado, com uma audiência de 13 por cento.