As extensões para o browser também podem esconder ameaças e riscos para a privacidade. Uma nova investigação da Incogni, relativa a 238 extensões com IA para o Google Chrome, revela que 67% recolhem dados dos utilizadores.
Deste conjunto, 41% recolhem informação de identificação pessoal (ou Personally Identifiable Information - PII - em inglês). De acordo com os dados avançados pela investigação, 22% das extensões analisadas recolhem dados sobre a atividade dos utilizadores. Dados sobre comunicações pessoais e informação financeira também são recolhidos por 15% e 7% das extensões, respetivamente.
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As permissões requeridas pelas extensões são outra das áreas que têm um grande impacto na privacidade. As extensões analisadas requerem, em média, 3 permissões.
No entanto, os especialistas da Incogni realçam que 41% apresentam um impacto de alto risco na privacidade, o que significa que têm potencial para colocar os utilizadores em situações prejudiciais. Veja-se, por exemplo, o caso de permissões como a capacidade para injetar código em websites.
Tendo em conta os resultados da investigação, os especialistas determinaram também quais são as categorias que apresentam mais riscos para a privacidade. Este ranking é liderado pelas extensões com assistentes de programação, seguindo-se assistentes pessoais. As extensões para propósitos gerais e aquelas que se integram ou conectam a outras soluções ocupam o terceiro lugar.
Por outro lado, entre as extensões que apresentam menos riscos para a privacidade destacam-se ferramentas de criação de conteúdo audiovisual. Aqui incluem-se também as extensões concebidas para ajudar em pesquisas e para fazer coleções de conteúdo online.
Olhando para as ferramentas mais populares, isto é, aquelas que têm pelo menos 2 milhões de utilizadores, a DeepL foi considerada a mais “invasiva” no que respeita à privacidade. Segundo a investigação, esta extensão de tradução online é a que requer o maior número de permissões sensíveis, recolhendo dados que incluem PII e informação sobre a atividade dos utilizadores.
Segue-se a AI Grammar Checker & Paraphraser, com a Sider a fechar o pódio das extensões com IA mais “invasivas”. Os especialistas indicam que tanto a DeepL como a Sider e a Grammarly também apresentam um impacto de alto risco, o que significa que, em teoria, podem ser usadas para exfiltrar dados ou comprometer dados sensíveis dos utilizadores.
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