Os dados apurados no capítulo “Controlo Parental” colocam Portugal na 13ª posição, com 170 tentativas de acesso a sites perigosos, por utilizador menor de idade. No topo da tabela estão países como Israel (775), Reino Unido (460), EUA (352), Suécia (345), Canadá (302), entre outros.

No entanto, Portugal lidera a lista no que diz respeito a um parâmetro de análise em particular: as visitas a sites de linguagem explícita.

O estudo da Kaspersky Lab abrange desde o mês de dezembro de 2015 a novembro de 2016, e inclui dados recolhidos pelas soluções de segurança da empresa para Windows e Mac OS X, com o módulo de “Controlo Parental” ativo.

Este módulo classifica os sites em sete categorias consideradas perigosas: conteúdos para adultos; álcool, tabaco e narcóticos; linguagem explícita; jogos a dinheiro, lotarias, concursos/sorteios; software, áudio, vídeo; violência; e armas, explosivos e pirotecnia.

Segundo o estudo, as crianças japonesas são as mais tentadas a visitar sites categorizados com “Conteúdo para adultos” (39 tentativas) e “Software, áudio, vídeo” (104) – em sites com conteúdos ilegais -, enquanto os jovens portugueses são os visitantes mais frequentes de sites com linguagem explícita (60). Nos restantes parâmetros de estudo, Portugal não marca presença no top 10.

Já os jovens italianos são apontados como os mais interessados em jogos a dinheiro/apostas online e as crianças israelitas como as mais tentadas a aceder a sites com conteúdos sobre álcool, tabaco e/ou narcóticos e armas. O maior número de visitas a sites com conteúdos violentos pertence aos EUA.

A Kaspersky Lab sublinha, no comunicado em que dá conta dos resultados da análise, que deve ter-se em conta que nem todas estas tentativas são deliberadas, já que as crianças podem acabar nestes sites por terem clicado, acidentalmente, num banner ou num link partilhado por outra pessoa.