Embora sem valores concretos, o facto foi admitido durante a mais recente apresentação de resultados trimestrais do serviço, quando o responsável financeiro David Ebersman mencionou que o uso se mantém "estável" entre os jovens norte-americanos, depois de ter falado no crescimento de indicadores como o acesso móvel e a publicidade.

Acabou ainda por acrescentar que entre julho e setembro se registou uma queda do número de utilizadores diários, "especificamente entre os jovens".

Os indícios de que a rede social está a perder popularidade entre o público para o qual foi inicialmente criada por Mark Zuckerberg não são novos, com várias análises a apontarem nesse sentido.

Um estudo feito pelo banco de investimento PiperJaffray, entre março e abril últimos, indicava a perda de protagonismo da rede entre os adolescentes e para a subida da idade média dos utilizadores.

Entre as razões apontadas para a tendência estavam a "acusação" de "perda de privacidade" por parte dos mais novos, à medida que os seus pais aderem à rede social, assim como o tédio, a publicidade a mais e o spam.

Uma análise mais recente da mesma fonte mostra que o Twitter ultrapassou o Facebook nas preferências dos adolescentes. Há um ano atrás 42% dos jovens norte-americanos preferia o Facebook, valor que baixou para os 33% esta primavera e que agora está nos 23%.

Paralelamente, depois de alguns altos e baixos, o Twitter surge atualmente com um índice de popularidade de 26%. Embora longe dos valores dos seus principais opositores, Tumblr, Pinterest e Snapchat são cada vez mais apontados nas respostas.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico