Os Anonymous estão a preparar um ataque ao Facebook, considerando alguns vídeos publicados no YouTube, onde supostamente o grupo de hackers anuncia que irá liderar uma "ciberinvestida" mortal contra a rede social criada por Mark Zuckerberg, com data marcada para 5 de Novembro.



Na origem da decisão de avançar com a "Operação Facebook", que promete ser mais radical do que os ataques anteriores, onde a finalidade era reivindicar ou simplesmente "molestar", estão as constantes violações à privacidade dos utilizadores, justificam.



Nos vídeos que circulam no YouTube acusa-se a rede social de vender informação a agências governamentais e de oferecer clandestinamente dados dos utilizadores a empresas de segurança, "o que permite espiar pessoas de todo o mundo".



Também se avisa que "tudo o que se passa no Facebook fica no Facebook", sendo impossível impedir a recuperação da informação por parte da empresa sempre que esta o deseje, mesmo com a conta encerrada. "O Facebook sabe mais sobre ti do que a tua própria família", remata-se.



No YouTube pode ser encontrado mais do que um vídeo sobre o assunto. O mais antigo data de há três semanas atrás, e os mais recentes de há apenas dias. O slogan "Somos Anonymous. Somos legião. Não perdoamos. Não esquecemos. Aguardem-nos", serve de assinatura.






Num outro registo, e desta vez "confirmado oficialmente", os Anonymous informaram em comunicado ter acedido à rede informática de cerca de 70 sistemas policiais norte-americanos.



O grupo terá conseguido recolher dez gigas de dados que incluem emails, números de cartões de crédito e outras informações pessoais de agentes policiais locais, avança a AP.



"Vamos publicar uma quantidade maciça de informação confidencial que seguramente humilhará, desacreditará e incriminará agentes de polícia um pouco por todo o lado nos EUA", diz o comunicado. "Queremos expor a cultura corrupta inerente às forças policiais", acrescenta-se.



Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico