
A Meta divulgou dados sobre a circulação de conteúdos abusivos e explícitos nas suas plataformas nos primeiros três meses do ano, que revelam um aumento do fenómeno. "Houve um pequeno aumento na prevalência de conteúdo de bullying e assédio de 0,06-0,07% para 0,07-0,08% no Facebook devido a um pico na partilha de conteúdos ilícitos em março", refere o relatório divulgado pela empresa.
"Houve também um pequeno aumento na prevalência de conteúdo violento e explícito no Facebook de 0,06%-0,07% para cerca de 0,09% devido a um crescimento na partilha de conteúdos infratores”, segundo a mesma fonte.
Os dados são os primeiros divulgados depois de a empresa ter feito alterações profundas nas regras de moderação de conteúdos nas suas redes sociais e ter abandonado parte dos esforços proativos no combate à desinformação.
As alterações passaram a permitir mais conteúdos “livres” no Facebook sobre temas como a imigração ou a identidade de género e uma alteração no foco do combate aos discurso de ódio, que passaram a ser considerados essencialmente como "ataques diretos contra pessoas".
Na mesma vaga de alterações, incluiu-se a mudança mais polémica: o fim das parcerias com plataformas de fact-checking, que ajudavam a identificar e assinalar a disseminação de notícias falsas. Esse trabalho passa a ser feito pela comunidade de utilizadores.
A empresa desvaloriza o aumento e em declarações à Business Insider uma porta-voz da companhia lembrou um incremento de 0,06% para 0,07% na verdade “apenas” significa que este tipo de conteúdos, em vez de terem sido vistos por 6 em cada 10 mil utilizadores foi visto por 7 em cada 10 mil.
A Meta admite que ainda está a afinar o novo sistema de verificação de conteúdos das suas redes sociais, mas logo quando fez a alteração explicou que uma das razões para avançar com a mudança estava na taxa de erros do sistema.
Segundo a companhia, o modelo anterior acabava por ser altamente restritivo e em cada 10 conteúdos removidos por serem considerados proibidos à luz das regras dos serviços, dois estavam mal classificados. Esta taxa de erro já terá sido reduzida para metade com o novo modelo, assegura a Meta.
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