A ByteDance anunciou que vender o TikTok não está nos seus planos. A decisão surge após a Bloomberg ter noticiado que a empresa chinesa estaria a considerar a venda da aplicação como resposta às preocupações das autoridades norte-americanas que a têm tido na “mira” deste outubro deste ano.
De acordo com fontes internas a que a Bloomberg teve acesso, a dona do TikTok estaria a estudar a venda parcial da popular aplicação aos maiores investidores, entre eles o SoftBank, a Sequoia Capital e o grupo Susqyehanna. No entanto, um representante da ByteDance terá indicado que a operação não passaria de um rumor.
Num comunicado enviado à Reuters, Alex Zhu, CEO do TikTok, afirma que embora a ByteDance tenha garantido que as informações veiculadas não seriam verdadeiras, a Bloomberg terá decidido publicá-las na mesmas. “Asseguro que não tivemos qualquer conversação com potenciais compradores, nem temos intenções de as ter”, declarou o responsável. Uma porta-voz da empresa terá também confirmado à agência que os rumores não eram verdadeiros.
À medida que o TikTok ultrapassa a marca dos 1,5 mil milhões de downloads na App Store e na Play Store, a ByteDance tem vindo a lidar não só com o escrutínio do governo de Donald Trump, mas também das forças armadas norte-americanas. No início de dezembro, Ryan McCarthy, o secretário do exército dos Estados, ordenou uma investigação ao TikTok. Já no final do mês, a marinha dos Estados Unidos proibiu a instalação da aplicação em smartphones cedidos pelo governo por motivos de segurança nacional.
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