No passado mês de abril, foi lançada a atualização 66 para o browser Chrome, sendo uma das principais novidades o sistema que se adaptava à navegação dos utilizadores, desligando o som dos vídeos automáticos mediante o seu histórico de navegação. A ideia era acabar com publicidades intrusivas que ligavam o som dos vídeos, caso o utilizador assim quisesse.
O problema é que esta funcionalidade teve alguns danos colaterais que a Google não contava. Além dos vídeos, eram igualmente silenciados diversos jogos, aplicações e projetos artísticos com som, que correm no browser. A culpa não será da funcionalidade do navegador, mas sim desses projetos que foram desenvolvidos para as anteriores versões do Chrome e entraram em conflito com a nova atualização.
A equipa de desenvolvimento do Chrome decidiu retirar a atualização e introduziu uma versão anterior. A funcionalidade regressará na versão 70, que tem previsão de lançamento para outubro, dando assim tempo às empresas lesadas para atualizarem os seus projetos. A Google assume, no entanto, a culpa pela falta de comunicação sobre o impacto que o novo sistema e política de “autoplay” teria na API de Web Audio.
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