O estudo da Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA) revelou que os ataques a infraestruturas informáticas críticas, que, segundo a entidade, gerem e fornecem serviços indispensáveis à sociedade contemporânea, são cada vez mais frequentes e representam um perigo cada vez maior, que não pode ser desvalorizado.

A ENISA considera que o cálculo dos impactos económicos destas ameaças é ainda uma incógnita e, por isso, decidiu debruçar-se sobre o assunto. A entidade afirma que a dificuldade – senão for mesmo a impossibilidade – de estimar estes custos deriva da falta de critérios comuns de cálculo de danos, que sejam transversais a todos os Estados-membros.

A investigação mostra que os ataques dirigidos aos setores da energia, das TIC e das finanças são os mais dispendiosos. Nos dois últimos setores, os ataques mais comuns são os DoS, ou seja, investidas que procuram retirar das mãos destes setores o controlo sobre os seus próprios sites, e ataques internos.

A ENISA diz que a determinação real dos custos destes incidentes informáticos é crucial para avaliar os impactos na economia do bloco europeu.

Por isso, é imperativa a adoção de critérios comuns para o cálculo dos custos derivados de ataques informáticos. De outra forma, o real impacto económico destes ataques continuará a ser incalculável.