
Quem o diz é o polémico Edward Snowden, antigo trabalhador da NSA conhecido por ter tornado públicos dados secretos do serviço de inteligência norte-americano.
As novas revelações surgem num trabalho conjunto entre o diário digital The Intercept e o jornal francês Le Monde que, três anos depois, regressaram aos ficheiros disponibilizados por Snowden, atualmente refugiado na Rússia, para extrair mais informação.
De acordo com o ex-consultor, as duas agências de inteligência tinham criado um sistema assente na rede de satélites, que lhes permitia intercetar comunicações através de antenas colocadas em estações terrestres secretas.
Recolhiam-se metadados, mas que depois eram cruzados com o registo de passageiros e o identificador do avião, permitindo perceber quem era o autor de uma chamada telefónica a bordo.
As agências podiam inclusive interromper o funcionamento de um telefone, para obrigar o seu utilizador a reiniciar o mesmo, colocando os habituais códigos de acesso, que assim também ficavam registados. A recolha de informação era feita praticamente em tempo real, de acordo com os documentos.
A NSA e a GCHQ terão espiado diplomatas israelitas, assim como funcionários de instituições de defesa e académicos de centros de investigação. A Autoridade Palestina também foi espiada, apesar da aliança feita entre os serviços de inteligência.
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