
Portugal é o país europeu com mais crianças sem acesso à Internet, de acordo com mais um dado retirado do estudo EU Kids Online 2. A conclusão contrasta com a da taxa de incidência de computadores portáteis entre os jovens portugueses, por sua vez a mais alta da Europa (65%).
Na Noruega, por exemplo, as contas são ao contrário, sendo que, apesar de ser dos países onde as crianças mais têm acesso à Internet, são muito poucas as que têm um computador portátil. A média europeia situa-se nos 25%.
As taxas de utilização em Portugal justificam-se, segundo Cristina Ponte, coordenadora nacional da análise, em declarações à TSF, pela criação dos programas governamentais e-escolinha e e-escola, que prevêem a distribuição de computadores nas escolas do primeiro, segundo e terceiro ciclos e ensino secundário.
Os dados agora apresentados juntam-se a outros que entretanto têm vindo a ser divulgados relativamente ao mesmo estudo, como, por exemplo, que os portugueses se encontram menos expostos a ameaças como o bullying, pornografia, mensagens de cariz sexual ou contacto com desconhecidos.
Apenas sete por cento dos jovens portugueses afirmaram já se terem sentido incomodados ou perturbados quando navegavam na Internet. A média europeia é de 12 por cento.
Os dados do EU Kids Online 2 mostram também que Portugal é um dos países onde mais crianças e jovens declaram já ter sentido "bastantes vezes" que faziam um uso excessivo da Internet.
O EU Kids Online 2 baseou-se em inquéritos feitos durante a Primavera de 2010, a 25 mil crianças europeias entre os 9 e os 16 anos, e a um dos seus pais, em 25 países europeus.
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