Quando há perto de três décadas lançou um dos seus maiores êxitos “Mestre de Culinária” estaríamos longe de imaginar que um dia Quim Barreiros podia vir a transformar-se num “mestre dos NFT” e ser o primeiro artista da chamada música popular portuguesa na blockchain, mas é isso que está prestes a acontecer.

Chamam-se QuimFT e vão consistir numa coleção exclusiva, desenhada por Vitor Julião, em que cada NFT representa um elemento emblemático ou uma expressão musical do cantor, desde o bigode ao chapéu, ao acordeão ou à cabritinha e muitos outros.

Os proprietários dos QuimFT também poderão ter acesso a benefícios exclusivos, como mensagens personalizadas do Quim Barreiros, participar em futuros videoclipes, ouvir antecipadamente novos lançamentos ou aceder ao backstage em determinados espetáculos do artista.

tek QuimNFT
QuimNFT créditos: Quim Barreiros

A intenção é que os fãs de Quim Barreiros possam ter um pedaço da sua cultura e da história musical portuguesa nas suas carteiras digitais e que desfrutem de uma raridade digital que celebra a vida e o legado do artista.

Acima de tudo, a iniciativa permite uma maior ligação com a comunidade mais jovem e cada vez mais tecnológica, que por sua vez também pode ajudar os seus pais ou os seus avós a relacionarem-se de outra forma mais digital.

“Estamos a falar de um artista que vai além gerações. É uma possibilidade de maior aproximação às novas gerações, mas é uma ação multigeração”, sublinhou Sara Teixeira, em declarações ao SAPO TEK.

A Business Developer & Metaverse Operations Strategist na startup de Web3 Exclusible integra a equipa de comunicação e marketing que está a desenvolver a estratégia da coleção QuimFT, a par de João Gomes, da Happyfact, e que também conta com o envolvimento de Emanuel Barreiros, filho do artista.

Embora não participe na conceção do projeto, Quim Barreiros respondeu com entusiasmo ao desafio, garantiu Sara Teixeira, não sem antes perguntar o que queria dizer a sigla NFT - e de adiantar imediatamente uma resposta bem “ao jeito” das características que lhe conhecemos. O SAPO TEK não vai reproduzir a hipótese adiantada pelo artista (porque não foi autorizado), mas contamos com a capacidade de adivinhação de quem nos lê …

“É de louvar alguém como o Quim Barreiros dar este passo e estar disposto a inovar”

Representando um "artista de mão cheia" e uma pessoa extremamente interessante em termos culturais a aposta na coleção de NFT também pretende dar a conhecer outras facetas de Quim Barreiros, além das músicas populares.

QuimFT em pré reserva. Venda começa “no melhor dia para casar”

A coleção de QuimFT consiste em 1.000 NFT que estão disponíveis para registo de acesso à pré-reserva até 1 de maio próximo, no site gerido pela equipa do artista, nft.quimbarreiros.pt. Haverá uma venda privada a 3 de maio, data em que o Quim Barreiros celebra o seu aniversário de casamento - e que terá associado o NFT alusivo ao icónico tema “O Melhor Dia Para Casar”. A venda para o público em geral começa a 4 de maio.

Cada QuimNFT ronda os 30€, existindo entre os 1.000 NFT da coleção 699 QuimFTs únicos, 300 QuimFTs inspirados em semanas académicas onde Quim Barreiros marcou presença e um QuimFT legendário.

Para comprar QuimFTs os colecionadores vão precisar de uma carteira digital como o Metamask, tal como acontece com outros non-fungible tokens.  Durante a venda pública também será possível comprar QuimFT com cartão de crédito - que é uma forma conveniente de aquisição caso ainda não tenha uma carteira digital configurada -, fornecendo as informações necessárias durante o processo de compra.

Independentemente da parte tecnológica, e do próprio NFT, o projeto é uma nova forma de comunicar sobre a marca Quim Barreiros, apontou Emanuel Barreiros ao SAPO TEK.

A coleção é encarada como “uma celebração geral de tudo o que o Quim Barreiros já produziu e do que ainda poderá vir a produzir” e “vai permitir uma maior aproximação da comunidade do artista ao artista”, com os NFT como ponte de ligação, acrescentou Sara Teixeira. “Eleva a relação artista e fã a um outro nível que acho que ainda não se viu em Portugal”.