
O novo adiamento acontece pela mesma razão dos anteriores: a justiça tem de garantir uma resposta a todas as "pontas soltas do processo" antes de apreciar o pedido norte-americano.
Como Kim Dotcom tem apresentado vários recursos ao processo, onde se destacam as acusações de ilegalidades judiciais no processo que conduziu à sua detenção, a audiência para a extradição não pode ter lugar.
A primeira data definida pela justiça apontava para março deste ano. Um adiamento remeteu depois a audiência para agosto e agora para 21 de novembro, com uma data de backup para 14 de abril.
"A data para a audiência da extradição mudou para garantir o tempo necessário para análise dos recursos apresentados e para garantir uma visão mais clara sobre todas as implicações do processo", explicou à imprensa local o advogado do hacker.
Recorde-se que Kim Dotcom foi detido em janeiro de 2012, no âmbito de uma operação coordenada pelo FBI que encerrou o Megaupload e acusa o responsável, tal como os outros fundadores do serviço, de vários crimes e da responsabilidade por perdas de milhões de dólares à indústria.
As estimativas do FBI indicam que o serviço de partilha de ficheiros terá causado perdas de 500 milhões de dólares à indústria cinematográfica e da música e lucrado com isso 175 milhões de dólares.
Enquanto espera pelas decisões da justiça, Dotcom, que passou algum tempo detido mas que aguarda agora em liberdade, lançou um novo serviço online. O Mega é um serviço de armazenamento de dados que promete segurança e privacidade extra.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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