A ByteDance revelou ter despedido quatro funcionários que acederam aos dados de vários utilizadores norte-americanos do TikTok, incluindo jornalistas. Segundo o The New York Times, uma investigação conduzida por entidade externa concluiu que os colaboradores procuravam identificar as fontes das fugas de informação que estavam a chegar a estes jornalistas. Dois dos funcionários trabalhavam desde os EUA, ao passo que os restantes dois tinham base na China.
A empresa adianta que os funcionários tiveram acesso aos endereços de IP, bem como outros dados pessoais associados às contas de TikTok de um repórter do portal BuzzFeed News, bem da jornalista Cristina Criddle, do Financial Times. Os dados de várias outras pessoas relacionadas com estes dois "alvos" foram igualmente vasculhados.
A Forbes alega que a própria ByteDance tem monitorizado três dos seus jornalistas que, anteriormente, publicaram peças sobre a relação do TikTok com o governo chinês. Contactada pelo Engadget, a gigante tecnológica não comentou o assunto.
Em comunicado, a empresa considera que a conduta dos ex-colaboradores constitui abuso de autoridade. "Este comportamento não é aceitável e contrasta com os esforços que temos feito para conquistar a confiança dos nossos utilizadores", escreveu.
O caso surge numa altura em que a app está a ser altamente criticada pelas autoridades norte-americanas afetas à defesa nacional. Parte destas defende que a rede social representa uma ameaça à segurança do país por acreditar que os dados dos cidadãos norte-americanos não se encontra devidamente protegida contra acessos indevidos.
Mais recentemente, 11 estados ordenaram o bloqueio da app em equipamentos pertencentes a agentes federais. No senado, discute-se a suspensão total do TikTok no país.
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