Chama-se Inocrowd, foi desenvolvido por uma start-up portuguesa com o mesmo nome e apresenta-se como uma rede online que permite às empresas procurar inovação e tecnologia junto de investigadores de universidades de todo o mundo.



Este serviço, considerado pelos seus promotores como o Facebook para a Inovação, funciona como uma rede social baseada no modelo Crowdsourcing, em que se procura o conhecimento fora da organização empresarial.



A partir da próxima quarta-feira, a nova ferramenta propõe-se ajudar as empresas a "procurar na multidão" de investigadores científicos e tecnológicos, de especialistas em marketing, research e design ou ainda de técnicos em métodos de organização de gestão, a inovação necessária para seus produtos, para os seus processos internos.



Saúde, Energia, Distribuição Alimentar, Função Pública e Telecomunicações são as áreas de actuação do portal que tem uma base instalada de 80 milhões de potenciais "solvers" (investigadores) e que contará, desde início, com a parceria do Linkedin.



Contando com mais de 100 potenciais empresas nacionais como clientes e dezenas de universidades estrangeiras e praticamente todas as instituições de ensino superior nacionais como associados no seu portal, a Inocrowd nasceu em Janeiro do corrente e resultou da ideia de um grupo de três ex-alunos do VIII MBA da AESE/IESE - Escola de Direcção e Negócios, contando com a participação de duas capitais de risco: Naves SCR e InovCapital.



Presente unicamente em Portugal, esta empresa prepara-se para entrar brevemente nos EUA, Brasil, Índia, Finlândia e outros países da Europa do Norte sob o conceito "revolucionar o mercado da inovação através da realização de parcerias entre empresas que necessitam de inovar e investigadores de todo o mundo".



A ideia tornada start-up venceu este mês o prémio Movimento Milénio, iniciativa conjunta Expresso e Millennium bcp que procura "soluções com futuro com impacto na vida", assim como o 5º Concurso de Ideias de Negócio da DNA Cascais, um cluster de PME.