
(Actualizada)O Partido Popular espanhol apresentou uma proposta para restringir o acesso de menores de 18 anos às redes sociais, que entretanto já retirou.
Integrando um pacote de iniciativas que visam a reforma legal e o desenvolvimento de um plano contra a violência , as medidas propostas sugeriam que os menores de 14 anos não pudessem, de todo, associar-se a uma rede social e que, daí até aos 18 anos, necessitassem do consentimento dos respectivos encarregados de educação.
O PP pedia novas medidas de segurança para a Internet e uma maior análise das páginas Web, já que os menores “estão a ter acesso, sem nenhum tipo de controlo, a conteúdos violentos”, referia o deputado popular Alfonso Alonso, citado pelo El Mundo.
A proposta incluia o compromisso de um trabalho conjunto com as famílias, “para que estas reconheçam os riscos associados à utilização da Internet, assim como a sua solução”, referiu o deputado popular.
As medidas sugeridas pelo PP já mereceram crítica por parte do PSOE, que as considera contrárias aos direitos dos menores de aceder à informação e de relacionar-se com as suas amizades.
Para a deputada socialista Lourdes Muñoz não existia qualquer necessidade de implementar este consentimento paterno “tal como os menores não necessitam de um a autorização legal prévia para irem ao cinema, para abrirem uma mensagem de correio electrónico ou para comprarem um livro”.
Nota de Redacção: A notícia foi actualizada, úma vez que, devido à polémica levantada pelas suas porpostas, o PP acabou por retirar as mesmas.
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