O valor é semelhante ao de 2023 e reflete que a tendência se observa em todas as categorias de conteúdos digitais, exceto no caso das publicações, em que a pirataria diminuiu, e da música, que aumentou em relação ao ano anterior, nota-se no documento do Euipo, com sede em Alicante.

“É imperativo abordar as causas deste comportamento, que muitas vezes resulta da falta de acesso a conteúdos legais a preços acessíveis e da necessidade de uma maior sensibilização do público para as consequências da pirataria", afirma o português João Negrão, diretor executivo da Euipo.

O estudo concluiu que os conteúdos televisivos representam metade dos acessos dos utilizadores europeus a conteúdos pirateados (cinco vezes por mês), enquanto o acesso a filmes reduziu para 0,71 por utilizador, o conteúdo musical aumentou ligeiramente para 0,64, sendo o ripping (descarregar conteúdos de streaming) o método mais frequente.

A pirataria de publicações permaneceu estável, com 2,7 acessos por utilizador, sendo o descarregamento o principal método e a manga o conteúdo mais procurado, principalmente em dispositivos móveis.

Em termos de pirataria global, os utilizadores da Internet que acedem a conteúdos ilegais a taxas inferiores à média da União Europeia são da Áustria (8,9), Espanha (8,5), Polónia (8,3), Roménia (7,9), Alemanha (7,7) e Itália (7,3), indicou o estudo.