O exército canadiano pediu aos seus soldados que não colocassem informações pessoais em redes sociais como o Facebook ou MySpace. Isto porque, alegadamente, as redes sociais estão a ser vigiada por membros da Al Qaeda que, ao observarem o perfil dos utilizadores podem recolher dados pessoais ou de localização das tropas, colocando em risco a segurança das forças militares.



O alerta, emitido pelo exército e citado nas notícias da cadeia de rádio e televisão CBC, refere que o caso pode parecer "demasiado dramático" mas que as informações recolhidas "podem ser utilizadas para perseguir membros do exercito", assim como "os seus familiares e amigos, que podem converter-se num objectivo militar".



O comunicado indica ainda que os soldados não devem publicar fotos em que apareçam fardados nem dados relativos aos seus contactos militares.



O Canadá conta com 2.500 militares no Afeganistão, uma área marcada pela forte presença talibã.



Em maio do ano passado, os Estados Unidos anunciaram que os seus militares iriam deixar de aceder a sites como o YouTube, MySpace, publicar posts em blogs ou ter outro tipo de actividade online que pudesse comprometer o sucesso das missões norte-americanas ou dar a conhecer o que acontece em território de guerra. Na altura, as autoridades frisavam que toda a navegação online dos soldados seria monitorizada pelos superiores antes de serem publicados conteúdos ou enviados emails.



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