Após alguns meses de negociações, o Facebook acedeu às solicitações da agência governamental britânica UK Child Exploitation and Online Protection Centre e vai introduzir na rede social um botão de pânico, que funcionará como mecanismo adicional de protecção dos menores que utilizam a rede.


Sempre que o botão - visível a partir da página de entrada do serviço e de todas as restantes páginas - for usado, segue uma mensagem para o Facebook e para a CEOP.


Recorde-se que o Facebook já dispunha de um sistema que permitia notificar situações de abuso e que continuará disponível. Com a nova aplicação, os menores que sejam vítimas de alguma tentativa de abuso terão um mecanismo adicional de protecção, explicam os responsáveis. O principal objectivo é proteger as crianças de predadores sexuais que circulem na rede e fornecer informação sobre as principais ameaças.


A negociação que o CEOP levou a cabo com o Facebook já tinha sido feita com outras redes sociais. O primeiro serviço a aceitar a inclusão de um botão de pânico na sua plataforma foi a Bebo. O MySpace entretanto também adoptou o mesmo sistema.
O Facebook fez alguma resistência à medida, por já ter um sistema de alertas que considerava suficientemente eficaz.



A violação e morte de uma rapariga de 17 anos por um homem de 33 anos, predador sexual já condenado que esta tinha conhecido no Facebook, acabou por aumentar a pressão sobre o serviço, como relata a BBC.


Em Abril último os responsáveis pelo serviço comunicavam uma série de novidades na área dos conteúdos para a segurança, mas ainda mantinham a recusa ao botão de pânico.