A Meta continua a expandir as suas ferramentas de proteção de menores e ajudar os pais através de opções de controlo parental. No início de janeiro a empresa tinha prometido uma experiência de utilização das suas redes sociais mais adequada à idade, introduzindo novas medidas de proteção, nomeadamente aos conteúdos e informação a que os adolescentes podem aceder.
As mudanças tinham o objetivo de dificultar o acesso deste público alvo a conteúdos sensíveis, tais como temas de suicídio, automutilação e transtornos alimentares, quando usam recursos como Pesquisar e Explorar no Instagram.
A empresa apresentou agora mais passos para ajudar a proteger os adolescentes de contactos não solicitados, tornando mais simples aos pais moldar a experiência dos jovens. Segundo a Meta, a partir de agora qualquer adulto acima dos 19 anos passam ficam impossibilitados de enviar mensagens a adolescentes que não as sigam. Passa também a ser limitada a uma mensagem privada a alguém que não sigam.
Através desta nova definição por defeito, os adolescentes apenas podem receber mensagens ou ser adicionadas a grupos de conversas por pessoas que os mesmos já sigam ou estão ligados. A medida pretende dar aos jovens e pais um maior conforto de que não vão ser contactados por pessoas que não conheçam. De recordar ainda que os adolescentes que tenham contas supervisionadas pelos seus pais necessitam obter autorização para mudar esta definição, que se aplica a contas de utilizadores com menos de 16 anos (ou 18 em alguns países).
A Meta diz ainda que está a planear uma nova funcionalidade para proteger os adolescentes de verem imagens inapropriadas nas suas mensagens, enviadas por pessoas que têm ligações, assim como o desencorajamento de não praticar as mesmas. A funcionalidade, que vai funcionar em conversas encriptadas, chega no final do ano.
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