A informação foi manipulada durante uma semana, para que a pesquisa pudesse analisar o impacto emocional da predominância de publicações positivas ou negativas no perfil dos utilizadores.



Assim, a rede social suprimiu publicações garantindo que um grupo de utilizadores durante o período do estudo tinha sobretudo acesso a conteúdos positivos, enquanto outro recebia essencialmente conteúdos negativos.



Agora divulgados, os resultados da pesquisa mostram que de facto um maior fluxo de publicações positivas ou negativas influencia o estado de espírito do utilizador e a disposição dos seus próprios posts.



Os utilizadores que estiveram condicionados a um maior fluxo e notificações positivas publicaram também eles mais mensagens positivas durante esse período. Quem teve sobretudo acesso a mensagens negativas seguiu a mesma tendência.



Os visados pela pesquisa foram utilizadores da rede social escolhidos ao acaso entre os falantes da língua inglesa. A pesquisa juntou a rede social às universidades norte-americanas de São Francisco e de Cornell e visou 689.003 perfis.



O Facebook emitiu entretanto um comunicado pedindo desculpa aos utilizadores, isto embora num primeiro momento a empresa tenha considerado que a realização da pesquisa é consistente com a política de privacidade da rede social.



A polémica que surgiu depois de reveladas as conclusões da pesquisa mostra um entendimento diferente e recupera o debate sobre o controlo do utilizador relativamente aos seus conteúdos.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico