
Fundado em 2005 por Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, o YouTube foi numa primeira fase encarado enquanto uma plataforma de lazer onde vídeos cómicos serviam várias horas de navegação em frente a um computador. Onze anos depois, nada é como antes.
Atualmente com uma base de utilizadores que supera a marca dos mil milhões, a plataforma de vídeo é um espaço fértil em conteúdos e criatividade onde muitos fazem carreira auferindo rendimentos anuais que podem chegar aos sete dígitos.
A profissionalização destes criadores e a sua elevação a figuras públicas atraíram, naturalmente, as grandes empresas e as agências profissionais que complexificam as relações laborais destas "estrelas", mas é até chegarem a esse patamar que os abusos podem ocorrer com mais frequência.
É exatamente para salvaguardar os interesses destes youtubers menos experientes que o Internet Creators Guild (ICG) quer existir. Não se querendo assumir enquanto um sindicato tradicional, os fundadores da organização comentam que "tendo acesso direto ao público, algo que ninguém pode bloquear", "algumas das estruturas sindicais mais comuns não são necessárias. No entanto, as nossas comunidades são também muito vagamente definidas e coordenadas, o que leva a mal-entendidos".
Diz Sam Mollaei, advogado especializado em contratos de YouTube, que "a maioria dos problemas têm origem no facto de o YouTube ser um lugar tão novo e onde ainda há muita incógnitas" que deixam pouca informação sobre a forma como atuar. Só nos últimos 10 meses, Mollaei já participou em 115 casos relacionados com o YouTube.
Ainda em fase embrionária, o sindicato já conta com 400 membros.
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