A Polícia Judiciária, através da divisão de Leiria, e a cumprir um mandato do DIAP de Santarém, deteve no dia 11 um homem de 37 anos, por suspeita na prática de vários crimes de burla informática e comunicações, ocorridos na área de Abrantes.

Os crimes foram realizados utilizando sistemas fraudulentos na rede MB Way, recorrendo a técnicas de “engenharia social”, enganando a população por desconhecimento deste tipo de tecnologia. As vítimas eram levadas a permitir o acesso às suas contas bancárias, induzidas ao engano sob pretexto de que era necessário para realizar o pagamento de um bem que tinham colocado à venda em anúncios na internet.

Durante as buscas realizadas ao domicílio do suspeito, foi recolhido material utilizado na realização das burlas, permitindo à PJ correlacionar com outras práticas criminais idênticas, tendo assim reiterado os crimes.

O suspeito foi presente às autoridades judiciárias para saber as medidas de coação, sendo aplicado a prisão preventiva do suspeito.

Ainda este mês, a Polícia Judiciária desencadeou uma megaoperação denominada por “Bad Way”, no combate à fraude digital através da aplicação bancária MB Way. Foram detidos 17 suspeitos, dos quais 11 homens e seis mulheres, pela prática de centenas de crimes de burla informática agravada, falsidade informática e acesso ilegítimo às contas das vítimas.

Operação “Bad Way”: PJ detém 17 suspeitos por fraude de MB Way: Foram registados mais de 1.000 vítimas de burla
Operação “Bad Way”: PJ detém 17 suspeitos por fraude de MB Way: Foram registados mais de 1.000 vítimas de burla
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É referido que as detenções ocorreram em Lisboa e zonas do Alentejo, depois de uma investigação das burlas associadas ao MB Way. A Polícia Judiciária estima que o grupo de suspeitos tenha burlado mais de mil pessoas através do sistema de envio de mensagens que levam as vítimas a entregar os códigos de acesso das respetivas contas bancárias.

Também no dia 28 de abril, a Polícia Judiciária, desencadeou a operação BITPHISH somando um total de 31 mandatos de busca que deram origem a seis detenções (quatro homens e duas mulheres com idades entre os 25 e 70 anos) e foram ainda constituídos mais 10 arguidos.

Foram apreendidos cerca de 200 mil euros em dinheiro, um prédio urbano, um automóvel, uma arma de fogo e outros elementos que vão servi de prova aos crimes praticados. “Em causa, está um grupo criminoso organizado, fortemente indiciado da prática dos crimes de burla informática, falsidade informática, acesso ilegítimo, branqueamento de capitais e associação criminosa”, disse a PJ em comunicado.

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