O Google+ já pode ser usado por menores de idade. Mais precisamente por adolescentes a partir dos 13 anos, anunciou o vice-presidente da divisão de gestão de produto da companhia, Bradley Horowitz, numa mensagem publicada no serviço.

"Os adolescentes e os jovens adultos constituem o grupo mais ativo de utilizadores da Internet", mas infelizmente as ferramentas mais populares de partilha online não se encontram adaptadas a este grupo, o que faz com que estes acabem por partilhar tudo com todos, mesmo quando não pretendem fazê-lo, acrescentou o responsável.

Terá sido esta a razão que levou a empresa a esperar para abrir as portas da sua rede social aos menores de idade: esperar para estar em condições de lhes oferecer uma experiência que permitisse aos adolescentes usarem o serviço sem deixar de oferecer ferramentas que assegurassem a sua segurança.

Aparentemente, o objetivo terá sido atingido, porque desde ontem que os jovens a partir dos 13 anos passaram a poder inscrever-se no Google+ (sem precisarem de mentir no formulário de adesão).

Na lista das prometidas ferramentas destinadas a assegurar que os utilizadores só partilham o que querem e com quem querem, existe uma funcionalidade que automaticamente pergunta se a publicação que vai partilhar se destina ao público ou a apenas a alguns contactos - ou Círculos.

Os adolescentes também só podem ser contactados por pessoas que tenham adicionado aos seus Círculos e sempre que um estranho se junte a uma videoconferência de grupo (hangout), o jovem é removido temporariamente e informado da presença dessa pessoa, até confirmar se quer voltar a juntar-se à conversa.

Existem ainda algumas restrições impostas em relação aos utilizadores de países como Espanha, Coreia do Sul e Holanda, onde a idade mínima para usar o serviço é de 14, nos dois primeiros, e 16 anos, no último.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Joana M. Fernandes