O Google recomeçou a digitalizar novos livros para o serviço Google Print, dois meses depois de suspender o processo de digitalização de trechos de obras protegidas pelos direitos de autor. Com o apoio das bibliotecas das universidades de Michigan, Harvard e Stanford, assim como da biblioteca pública de Nova Iorque, o serviço tem já mais de 10 mil obras pesquisáveis em texto completo.

Apesar do desacordo das associações Authors Guild , da Association of American Publishers e de vários autores norte-americanos, o Google Print volta a disponibilizar aos utilizadores o seu serviço, sendo digitalizados apenas os livros que sejam do domínio público.

Quando o Google lançou o Google Print o ano passado o objectivo era tornar acessível a qualquer utilizador um milhões de livros que permanecem encerrados nas maiores bibliotecas do mundo, fazendo chegar a todos o conhecimento que eles encerram. A polémica instalou-se quando o serviço pretendeu dar acesso a obras ainda protegidas por direito de autor.

A paragem na digitalização dos livros protegidos por direitos de autor foi decidida na sequência de conversas com editoras, autores e outras organizações ligadas ao negócio dos livros que deveriam enviar os textos que desejam ver incluídos no serviço do Google.

Recorde-se que o Yahoo anunciou o mês passado um programa de digitalização de livros que tem como objectivo tornar arquivos de todo o mundo - em texto e imagem - disponíveis para pesquisa na Internet, uma iniciativa muito semelhante ao programa Google Print Library.

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