A Google não permite a publicação de qualquer conteúdo no Google Maps que "não reflita uma experiência genuína", pelo que para identificar estas críticas falsas a empresa apostou em modelos de IA.

A aposta nestes modelos, treinados com grandes quantidades de dados, facilita a identificação de padrões que indicam atividade fraudulenta, tendo a empresa, em 2024, eliminado um total de 188 milhões de avaliações falsas e enganosas.

Os modelos utilizados analisam vários fatores, como o contexto da conta, ligações a outras contas suspeitas ou operações de críticas pagas.

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Utilizando modelos de aprendizagem automática, a Google bloqueou ou removeu um total de 240 milhões de comentários no ano passado por violarem as suas políticas, dos quais 188 milhões eram comentários falsos.

A empresa revelou também que removeu mais de 12 milhões de contas falsas do Google Maps em 2024, incluindo mais de 10.000 perfis e anúncios falsos que pertenciam a um grupo de atores maliciosos que tentavam enganar as pessoas fazendo-se passar contas reais.

Quando for aplicada uma restrição a um perfil de empresa, os utilizadores começarão a ver um alerta na página de que foram identificadas e removidas "críticas suspeitas de serem falsas", estes avisos começaram a ser implementados nos Estados Unidos, Reino Unido e Índia, mas passarão a abranger todo o mundo durante o próximo ano.

A Google tem continuado a adicionar ferramentas ao serviço de mapas e recentemente esteve envolvida em polémica quando alterou o nome do Golfo do México para Golfo da América na sequência da ordem de Donald Trump.

Uma das ferramentas mais recentes é a possibilidade de explorar algumas localizações em experiências imersivas através da tecnologia de realidade aumentada.

Veja um dos exemplos em vídeo: