Desde 2007 que a Google se tornou neutra em carbono, e durante todos estes anos foi reduzindo a sua pegada ecológica nas emissões. A empresa afirma que “a partir de hoje, estamos a apagar o todo o nosso legado de carbono”. Isso significa uma mudança em que todos os data centers e campus da empresa espalhados pelo mundo passem a consumir energias renováveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. O objetivo ambicioso deverá estar concluído até 2030.
A empresa reduziu as suas emissões desde 2017, tendo apostado em energias solares e eólicas, no entanto muitas das suas instalações ainda dependem de energias baseadas em carbono, ou pelo menos em determinados períodos de tempo. O objetivo passa por eliminar essa dependência durante a próxima década.
Da mesma forma, a Google afirma que está a investir em tecnologias para ajudar os parceiros e as pessoas em todo o mundo a fazerem escolhas sustentáveis. Como exemplo, refere que está a investir em regiões de produção para permitir 5GW de energia de produção de carbono o que permite ajudar 500 cidades a reduzirem as suas emissões de carbono e a encontrar novas formas de capacitar mil milhões de pessoas através dos seus produtos.
Com este novo compromisso, a Google estima que vai gerar 20.000 empregos diretos em energia limpa e indústrias associadas, tanto na América, como o resto do mundo, até 2025.
Olhando para a Europa, até 2025 pretende investir em infraestrutura e emprego cerca de 2 mil milhões de euros em novos projetos de energia limpa e infraestruturas associadas na Europa que irão também ajudar ao desenvolvimento de novas tecnologias para tornar este tipo de energia mais barata e acessível, e de forma mais abrangente. Isso vai também traduzir-se em mais de 2.000 empregos relacionados energias limpas, maioritariamente nas áreas de construção, operação e manutenção dos parques eólicos e solares.
De forma a promover a inovação junto das cidades e entidades sem fins lucrativos, assim como encontrar talento e inovação, a Google lançou o concurso Google.org Impact Challenge, com 10 milhões de euros à espera de ideias e projetos europeus promissores, sob a condição de apoiarem o acesso ou uso de energias renováveis, descarbonização dos transportes, melhoria da qualidade do ar, etc.
E para apoiar as cidades europeias a implementar planos de ação climática, a gigante tecnológica vai contribuir com 2,7 mil milhões de euros. Como exemplo, através de financiamento da Google.org, a ICLEI Action Fund, uma ONG inglesa, irá estabelecer um conjunto de dados em código aberto bem como ferramentas para modelar as opções de descarbonização para edifícios em cidades e outras intervenções.
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