Nos últimos cinco anos cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas por roubo ou perda de dados online. Os piratas informáticos foram responsáveis por 60% desses incidentes, número que aumenta sete pontos percentuais olhando apenas o ano de 2012.

O número de dados perdidos tem aumentado nos últimos anos e no ano passado, segundo os resultados publicados no Data Loss Barometer da KPMG, esses casos aumentaram 40% relativamente a 2011. Os valores registados no ano passado apenas têm comparação com os números de 2008, outro ano onde a perda de informação foi acentuada.

O sector da saúde é o que tem mostrado mais melhorias na proteção de dados já que baixou dos 25% de incidentes para os 8% no espaço de dois anos. A liderar a tabela de serviços mais afetados estão agora os segmentos do governo, da saúde e da educação.

Na área das Tecnologias da Informação o número de incidentes é baixo mas a taxa de utilizadores afetados é a mais alta - 26% dos dos roubos ou perda de dados online aconteceu em plataformas de grandes tecnológicas ou de empresas com base tecnológica.

Para que os leitores tenham um exemplo, durante o último fim de semana, 22 e 23 de junho, foi revelado que o Facebook expôs acidentalmente os dados de seis milhões de utilizadores. Este é o tipo de casos que faz com que o número de pessoas afetadas pela perda de dados causada por vários incidentes seja correspondente a quase metade dos utilizadores mundiais de Internet.

O estudo da KPMG revelou ainda que as informações "pessoais e identificáveis" são o tipo de dados que mais se rouba ou perde. Os valores apresentados na investigação da empresa especializada em consultoria são relativos a 85 países.


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