Estima-se que as pequenas e médias empresas (PME) representam mais de 90% de todas as organizações a nível mundial. A pandemia mostrou que as PME podem ser particularmente vulneráveis às consequências negativas das crises. Um novo relatório revela que os incidentes de cibersegurança estão entre as crises que representam os maiores riscos para este tipo de empresas. 

De acordo com os dados avançados pela Kaspersky, para as empresas inquiridas, os incidentes de cibersegurança afirmam-se como o segundo tipo de crise mais difícil de ultrapassar, com o primeiro a ser representado por quedas dramáticas nas vendas. 

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Por outro lado, as questões de arrendamento e a introdução de novos regulamentos parecem ser as menos desafiantes tanto para as pequenas como para as médias empresas.

Os investigadores explicam que as preocupações com a cibersegurança não são infundadas: a probabilidade de enfrentarem problemas relacionados com segurança informática aumenta à medida que as empresas crescem. 

Por exemplo, enquanto 8% das organizações com 1 a 8 empregados disseram ter enfrentado um incidente de segurança informática, a percentagem sobe para 30% entre as organizações com mais de 501 trabalhadores.

“Atualmente, os incidentes de cibersegurança podem acontecer a empresas de todas as dimensões e afetar significativamente as suas operações, rentabilidade e reputação”, realça Konstantin Sapronov, Head of Global Emergency Response Team da Kaspersky.

O responsável detalha, no entanto, que “na maioria dos casos os adversários utilizam lacunas óbvias na cibersegurança de uma organização para obter acesso à sua infra-estrutura para roubar dinheiro ou dados”, o que sugere que medidas básicas de proteção acessíveis mesmo a pequenas empresas “podem contribuir significativamente para a resistência cibernética”.