O aumento de casos de COVID-19 na China que obrigou a mais confinamentos e a vaga de protestos dos trabalhadores causaram atrasos na produção de smartphones na Foxconn, a maior fabricante de iPhones da Apple.
A Huawei foi a única fabricante no top 5 de vendas mundiais de tablets a conseguir crescer num trimestre marcado pelo recuo nas vendas, tanto de tablets como de Chromebook. É um efeito colateral da guerra na Ucrânia mas teve efeito positivo para a empresa chinesa.
Os investigadores da Kaspersky revelam que, para estas empresas, os incidentes de cibersegurança são o segundo tipo de crise mais difícil de ultrapassar, com o primeiro a ser representado por quedas dramáticas nas vendas.
As revisões em baixa nas previsões de vendas de equipamentos eletrónicos têm-se repetido este ano. A IDC tem mais uma, para PCs e tablets. A queda será afinal maior e estende-se a 2023.
A lei de política industrial aprovada pelo Congresso contempla um investimento total de 280.000 milhões de dólares. dos quais 52.700 milhões de dólares destinam-se a fomentar a construção e ampliação de unidades nacionais de semicondutores com subsídios e créditos adicionais.
A Samsung tem menos razões para se queixar que a dona do Facebook, daquele que foi um dos seus melhores trimestres de sempre, graças principalmente aos chips para servidores. A Meta deu um tombo inédito nas receitas e viu os lucros caírem 36% entre abril e junho.
A Gartner prevê que a venda dos semicondutores entre em queda em 2023, como resultado da inflação e custos de energia, que vão afetar os gastos em produtos eletrónicos.
Da Tesla à Apple, passando pela Meta, Netflix, Nvidia, Snap, Uber e Twitter: as tecnológicas estão a colocar o processo de recrutamento de novos colaboradores em pausa à medida que lidam com o contexto de incerteza económica.
Terá o mercado tecnológico condições para passar pela turbulência que o tem envolvido sem ter de se reajustar a um nível que afete toda a economia, como aconteceu no início do milénio? As dúvidas permanecem e em alguns casos até sobem de tom, porque os fatores de instabilidade parecem estar longe de
Além de ter intenções de reduzir em 20% a produção do iPhone SE, a Apple terá cortado o número de ordens de fabrico de AirPods para mais de 10 milhões de unidades para todo o ano de 2022.
As duas fábricas da Foxconn em Shenzhen têm 200 mil trabalhadores, que vão ser obrigados a realizar testes de COVID-19. É o pior surto da doença nos últimos dois anos.
A procura de computadores manteve-se elevada no mercado nacional, estando em linha com os números globais. Crise de semicondutores continua a “travar” parte do crescimento.
A Apple previa produzir 90 milhões de unidades, mas deverá cortar cerca de 10 milhões de iPhone 13. Apple Watch e outros equipamentos também podem ser afetados com a falta de stock de componentes.
Os stocks de componentes das principais fabricantes estão a chegar ao fim, arriscando a limitação no lançamento de novos produtos. Com o aumento de preço dos componentes, também as fabricantes começaram a aumentar o preço dos smartphones.
O pacote de investimentos de 190 mil milhões de dólares para reforçar a competitividade da economia norte-americana em várias áreas foi aprovado por republicanos e democratas. Dele faz parte um bolo de 52 mil milhões de dólares para produzir mais chips no país e depender menos da China.
A pandemia de Covid-19 também fez com que os receios pessoais e sociais aumentassem, nomeadamente no que toca ao desemprego e a outras questões sociais. Fernando Braz defende que a forma como as empresas se comportam hoje moldará a forma como serão percecionadas após a pandemia.
Para Mark Liu, presidente executivo da TSMC, as incertezas em torno da relação entre os Estados Unidos e a China levaram a mudanças nas cadeias de produção. O responsável defende que a resolução da “crise dos chips” vai depender muito do futuro das negociações entre os dois países.
Uma futura atualização nos alertas de SOS vai permitir oferecer aos utilizadores informações vitais mais detalhadas quando apanhados em locais de crise.