
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) tem previsto um investimento de 4,5 milhões de euros para reforçar a rede energética e informática, bem como a infraestrutura de monitorização, de acordo com a entidade.
Na segunda-feira, o site do IPMA esteve inacessível durante alguns minutos devido "a um volume de tráfego excecionalmente elevado”, após o sismo de magnitude 4,7 na escala de Richter com epicentro a cerca de 14 quilómetros a oeste-sudoeste de Seixal.
Num comunicado divulgado no site na segunda-feira, o IPMA informa que "já está prevista a realização de um investimento de 4,5 milhões de euros, ao abrigo do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] e do Orçamento de Estado, para reforçar a rede energética e informática, bem como a infraestrutura de monitorização geofísica/sísmica e de alerta precoce de tsunamis, que permitirá também ultrapassar os constrangimentos verificados".
Adianta ainda que "a situação sismológica pode ser acompanhada pela população através da aplicação sismos@ipma.pt, ou através da página eletrónica do IPMA em www.ipma.pt".
E, em caso de sobrecarga do site, como se verificou na segunda-feira, ou falha de funcionamento, é disponibilizada uma versão simplificada, com a informação essencial de todos os avisos do instituto.
A Iniciativa CpC: Cidadãos pela Cibersegurança lamentou a situação, que também tinha sido registada depois do sismo de magnitude 5,3 na escala de Richter sentido em 26 de agosto de 2024.
Na altura, o movimento CpC já tinha apontado fragilidades da infraestrutura do website do IPMA, que numa situação de maior emergência de um potencial grande sismo, “os sistemas do IPMA não serão resilientes ao aumento de acessos”, supondo que as redes móveis e de internet resistissem.
Desta vez, o movimento voltou a alertar para as mesmas fragilidades. No seu website, o movimento CpC afirmou que "perante uma ocorrência deste tipo seria de esperar que o site do IPMA fosse a principal, mais fiável e segura fonte de informação. Infelizmente não foi (e: de novo)".
"O site do IPMA tornou a não aguentar a carga dos utilizadores que procuraram saber o que se passava e que não conseguiram informação do site", indica o movimento, repetindo as recomendações feitas em agosto do ano passado, recomendações essas que poderiam "minimizar o risco de que o seu site seja colocado fora do ar devido a um grande número de acessos, garantindo o acesso às importantes informações que apenas o IPMA pode fornecer ao público com o rigor e exigência que se lhe reconhece".
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