Em mais uma vitória para a indústria discográfica, a justiça britânica ordenou aos fornecedores de serviços Internet que entreguem os nomes e moradas de 28 indivíduos, seus clientes, acusados de colocarem, massivamente, à disposição de terceiros ficheiros de música protegidos por direitos de autor, através de redes peer-to-peer (P2P).



A ordem surge em resposta a um pedido efectuado pela British Phonographic Industry (BPI) juntamente com a The International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), que no início desta semana avisavam acerca das suas intenções em processar todos os que continuem a oferecer música na Internet ilegalmente, a começar por esta lista onde são apontados 28 indivíduos acusados da troca massiva de ficheiros.



Logo que a BPI obtenha a identificação dos acusados, entrará em contacto com os mesmos alertando-os acerca das consequências dos seus actos e oferecendo-lhes a oportunidade de estabelecer acordos extrajudiciais. Se não quiserem optar por esta via, os indivíduos serão acusados em tribunal por danos e prejuízos. "Não hesitaremos em avançar contra aqueles que infringirem os direitos de autor dos nossos membros", avisou a associação.



Até à data, a luta da indústria discográfica contra a pirataria online já originou processos contra mais de 5.700 indivíduos, só nos Estados Unidos, aos quais se juntam 650 movidos entre Alemanha, Áustria, Dinamarca, França e Reino Unido. Muitos deles acabaram em acordos extra-judiciais.



Ainda recentemente, foram anunciados na Europa 459 processos contra utilizadores de redes peer-to-peer da autoria da IFPI, também envolvida na acção agora desencadeada (ver Notícias Relacionadas).




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