Perto de três quartos das empresas (73%) revelam deficiências na resposta a situações de segurança cibernética, quando 45% sofreram ataques em 2017. O prejuízo médio por cada ataque ronda os 229 mil dólares.
As conclusões são do novo relatório Cyber Readiness Report 2018, da Hiscox, e que incluiu mais de 4.000 organizações do Reino Unido, EUA, Alemanha, Espanha e Holanda.
O mesmo estudo indica ainda que apenas 11% das empresas são consideradas especialistas em cibersegurança e que uma em cada seis organizações (16%) obteve a qualificação de “especialista” em estratégia ou em execução, mas não em ambas.
As organizações maiores estão mais bem preparadas do que as de menor dimensão, o que está intrinsecamente ligado aos gastos. Ou seja, aqueles que mais gastam são, geralmente, os mesmos que são considerados especialistas em segurança cibernética.
O Cyber Readiness Report 2018 revela ainda que a organização de média dimensão gasta 11,2 milhões de dólares por ano em TI e 10,5% desse valor é para a cibersegurança. No futuro, 59% das empresas planeiam aumentar o seu orçamento para a segurança cibernética.
"Este relatório dá uma luz não só sobre as consequências financeiras dos incidentes cibernéticos, mas também sobre o enorme investimento que está a ser feito para combater a ameaça” disse Steve Langan, executivo-chefe da Hiscox. "Muitas vezes, a resposta não é haver mais tecnologia, mas um pensamento proativo, processos mais rigorosos e uma equipa melhor treinada”, esclarece.
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