Durante a cerimónia comemorativa dos 75 anos da Polícia Judiciária, onde esteve também o Presidente da República, a Ministra da Justiça, Francisca van Dunem, destacou o papel fundamental da PJ na prevenção e no combate à criminalidade económica e financeira e à cibercriminalidade no contexto da crise económica e social criada pela pandemia da COVID-19.

“Aos reptos a que temos de fazer face, enquanto coletivo nacional, nas dimensões sanitária, social e económica, acrescem os desafios que a prevenção e a repressão da criminalidade económica e financeira, da criminalidade de colarinho branco, da criminalidade organizada, da violência doméstica (na sua expressão mais radical) e da cibercriminalidade colocam às instituições responsáveis pela prevenção e repressão criminal”, salienta a ministra.

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Francisca Van Dunem salientou que é crucial dar atenção particular à criminalidade informática e ao crime grave praticado com recurso a tecnologias informáticas, incluindo a usurpação de identidades, crimes de ódio, pornografia infantil e abusos sexuais de menores. O atual contexto da pandemia favorece o aparecimento deste tipo de criminalidade, reforça a ministra, “pelo que se impõe uma atenção redobrada, para prevenir e reprimir o crime, reparar os danos e proteger as vítimas através de ações das forças e serviços de segurança mais proactivas e menos reativas”.

Para a ministra, “reconhece-se o papel central da Polícia Judiciária na prevenção e, em particular, na repressão desta criminalidade, com recurso a técnicas de investigação específicas e a meios de polícia científica, bem assim como a necessidade de permanente reforço das suas capacidades”. Destaca ainda a necessidade de mais investimento em meios humanos e técnicos, assim como a implementação de ferramentas informáticas para facilitar a busca, pesquisa e rastreio.

Nesse sentido, será aberto ainda este ano um concurso para 30 especialistas. Promete ainda um reforço da PJ através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime (UNC3T) e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática com a abertura de concursos para reforçar em mais de 250 os elementos de investigação criminal, nos próximos dois anos.

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